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Indústria no e-commerce: por que fabricantes devem vender online?
Este conteúdo foi atualizado em: 28/02/2022
A atuação da indústria no e-commerce, apesar de tímida, é um dos reflexos da transformação digital do varejo. Aos poucos, o segmento D2C (Direct to Consumer, ou canal de venda direta ao consumidor) vem se tornando uma solução para fabricantes que querem diminuir os custos com distribuição dos produtos e ter controle total sobre o relacionamento com o cliente.
PepsiCo, Tesla e Nike são três exemplos de modelos de vendas D2C na atualidade. A marca esportiva investiu pesado no e-commerce e no programa de associados Nike Membership, que oferece aos clientes dezenas de benefícios, como acesso antecipado a promoções e lançamentos, produtos exclusivos, frete grátis, prazo estendido para trocas e devoluções e recompensas por treinos.
A estratégia da Nike abriu sua visão? Então, continue no texto para compreender todas as vantagens de ter um canal online direto com o consumidor final!
Benefícios da indústria no e-commerce
O comércio eletrônico pode significar para a indústria tanto o modelo de negócio D2C quanto B2B (Business to Business), que é focado na venda de produtos e serviços para outras empresas, sem visar o consumidor final.
O fato é que os fabricantes começam a perceber os benefícios de fazer as duas coisas, como mostram dados compilados pelo Statista:
- US$ 14,28 bilhões foi o valor total em vendas do comércio eletrônico D2C em 2019
- 13% é a participação do comércio eletrônico nas vendas B2B nos Estados Unidos
- 6,7% é o crescimento anual da receita B2B online nos Estados Unidos
- Vendas online B2B nos Estados Unidos devem chegar a US$ 1,8 trilhão em 2023
As novas gerações (millennials e gen Z) são propulsoras da transformação digital da indústria, pois estão acostumadas a experiências predominantemente online, porque querem evitar lojas físicas ou não encontram os produtos nos varejistas. Atender essas gerações não é o único motivo para a indústria se lançar no e-commerce, confira outros:
Acesso direto aos clientes
O comércio eletrônico D2C oferece acesso direto aos consumidores finais e controle total desse relacionamento – vide o que fez a Nike. Com o tempo, essa estratégia tende a aumentar a sua base de clientes e incrementar a obtenção de feedbacks mais rápidos para melhorar a oferta de produtos ou serviços.
Oportunidade de inovação
Ter uma loja virtual favorece a criação de soluções inovadoras de atendimento ao cliente, vendas e marketing. A experiência online, a partir de um canal direto com o cliente final, tem a capacidade de mudar a forma como os consumidores lidam com a sua marca, trazendo insights e oportunidades de aperfeiçoamento para conseguir um relacionamento próximo e transparente com a audiência.
Ao exigir que os clientes façam pedidos em grandes quantidades, a venda tradicional B2B impede que varejistas menores e consumidores finais comprem da indústria. O comércio eletrônico quebra essa barreira, permitindo encomendas sob demanda e ampliando o número de pessoas que podem fazer negócio com você.
Maior eficiência
Economia de tempo e dinheiro é o que os fabricantes ganham ao aderir ao e-commerce. Folders e catálogos em papel, por exemplo, deixam de existir, dando lugar a versões digitais, que custam menos para produzir e distribuir. Sem contar que os materiais podem ser atualizados com frequência, mantendo-se sempre dentro das novas tendências.
Com o e-commerce, clientes podem acessar seu catálogo, lista ou revista online de qualquer lugar e dispositivo, dispensando o contato prévio com o representante comercial.
Maior reconhecimento da marca
As estratégias voltadas para o e-commerce contemplam ações de branding, que atuam para o reconhecimento da marca em termos de conteúdo, design, redes sociais e anúncios, além de abrir a empresa para novos mercados.
A partir de uma pesquisa no Google, consumidores podem encontrar seus produtos, fazendo com que você obtenha mais visibilidade para amplificar as conversões.
Dicas para a indústria que quer estar no e-commerce
Para atingir todos os benefícios que citamos acima, você precisa criar uma estratégia de e-commerce específica para o seu negócio. Selecionamos o que é importante trabalhar primeiro!
Usabilidade do site
O site precisa atuar a favor da jornada de compra. As informações devem ser hierarquizadas, destacando o que você quer que o consumidor veja primeiro. Coloque promoções e lançamentos no topo da home, invista nas páginas de produtos, fornecendo informações ricas e completas sobre o artigo em questão.
- Leia também: UX para e-commerce – qual a importância?
Tenha um site rápido, otimize as imagens e a programação para que a velocidade de carregamento da página aconteça em, no máximo, cinco segundos.
Processo de compra
Um checkout longo e complexo afasta potenciais compradores. Por isso, agilize o processo para que aconteça em poucas páginas e com poucos cliques. Rapidez, entretanto, não é tudo! O e-commerce precisa passar credibilidade e segurança, o que é feito com certificados específicos que criptografam os dados.
Personalização da experiência
Dê ao usuário o que ele busca! Mostre ofertas customizadas, recomendações de produtos e demais conteúdos com base em navegação, informações demográficas e outros dados pessoais. Ter uma vitrine inteligente no e-commerce garante que os consumidores vejam ofertas relevantes para eles, facilitando e incentivando a compra.
Estrutura do e-commerce
Por fim, encontre uma plataforma de e-commerce que tenha experiência no atendimento à indústria, com suporte, funcionalidades e integrações adequadas. Escolha um layout leve e que atenda as necessidades do seu público e comunique a identidade da sua marca.
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Ótimo artigo. Estou sempre buscando conhecimento desde que consegui realizar meu sonho de abrir o meu site de acessórios infantis.
Olá, Juliana! Obrigada e sucesso o seu novo negócio 🙂