Você já definiu as ações de marketing para o Dia das Mães no e-commerce em…
Nação Digital no Fórum E-commerce Brasil 2017
A volta de temas como omnichannel, rentabilidade x faturamento e logística de entrega reforça que o e-commerce nacional embora mais amadurecido, ainda engatinha na evolução.
Aconteceu na semana passada (25/7 a 27/7) o Fórum E-commerce Brasil 2017. Em sua 8ª edição, o evento reuniu mais de 13 mil congressistas e 108 palestrantes divididos em 13 áreas de conteúdo, com 150 fornecedores no salão de negócios.
Além de ser o segundo principal evento da área no mundo, também é uma das maiores oportunidades para novos negócios e parcerias, além do fortalecimento de toda a cadeia envolvida nas operações de lojas virtuais.
Nós da Nação Digital tivemos a oportunidade de participar como congressistas, nos dividindo entre as palestras ofertadas e o contato com os fornecedores expositores. Durante os próximos dias, você poderá acompanhar alguns dos principais insights que trouxemos de lá.
Um fator interessante é que, embora o e-commerce nacional tenha apresentado um amadurecimento significativo nos últimos anos, ainda sofre com áreas básicas, como a transição para o omnichannel e as dificuldades logísticas: tempo de entrega, formas de envio e rentabilidade de frete, além da preocupação que deve ser a primária em toda operação: o relacionamento com o cliente acima de tudo e sua essência enquanto marca e empresa, assunto esse que debatemos bastante aqui no blog, e que aponta uma evolução que ainda engatinha quando comparada ao mercado internacional.
Uma das palestras destaque reuniu Glória Kalil, Julia Petit (Fundadora da Petiscos), Tiago Luz (CDO Shoulder) e Taciana (Head de Marketing da Farm) para discutir a influência do digital no mercado de moda. Não só as mudanças quanto ao acesso de informações e forma de consumo foram apontadas, como o painel reforçou a necessidade de as marcas nascerem primeiro em essência e relacionamento humanizado com o consumidor – dois dos pilares do inbound marketing – antes de se tornar um produto de venda ou uma promoção.
“Ele (consumidor) busca na moda uma expressão individual, nem que seja com o aval de uma etiqueta, uma marca que o represente bem, que “seja a cara dele”. A pluralidade aumenta o mercado, forma novos nichos e aponta novos comportamentos.”
Sabemos bem que o mercado de moda é hoje um dos que mais enfrenta mudanças durante o ano, seja ele por novas matérias primas, desejo de consumo ou pela necessidade de atender o comprador com a agilidade que ele precisa e da forma menos intrusiva possível.
E nesse cenário, como bem apontado por Glória Kalil, “o e-commerce é a forma mais moderna de falar com o consumidor”, e uma ferramenta importante para a velocidade do mercado de moda. A tendência do Fast Fashion, em que marcas são obrigadas a lançar diversas coleções entre suas coleções já planejadas, é favorecida pelo e-commerce, tendo em vista a facilidade de lançamento do produto no ambiente online, uma vez que é possível que a peça chegue no e-commerce com mais rapidez do que na loja física.
Outro dispositivo de compra que se desenvolve mais facilmente online é o See Now, Buy Now, em que peças apresentadas em um desfile por exemplo, estarão disponíveis no dia seguinte para compra nas lojas físicas. Para aqueles que têm maior dificuldade logística e de mão de obra, disponibilizá-las primeiro no e-commerce propicia que não percam para outros players de mercado, atendendo ao seu público no mesmo espaço de tempo.
E vale lembrar: o e-commerce de moda não só propicia agilidade como torna o consumo democrático, levando à regiões distantes a mesma moda consumida em grandes centros.
Você pode conferir tudo sobre o painel aqui.
This Post Has 0 Comments