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Como e por que criamos o E-commerce Now

e-commerce now

Este conteúdo foi atualizado em: 12/05/2020

Eu acredito que se você não está disposto a mudar alguma coisa, não tem o direito de reclamar da situação. Tenho a audácia de dizer que a mudança começa comigo mesmo e que vou mudar o mundo.

Esses são os conceitos por trás de toda a estratégia que levou a Nação Digital a criar e ajudar a crescer o E-commerce Now e fazê-lo se transformar no maior evento de e-commerce do Paraná, depois de apenas 2 anos.

Quando eu me encontrei com um amigo, diretor de um e-commerce, reclamando da falta de conhecimento, da falta de união e de oportunidades para as empresas de negócios online, a ideia de criar o E-Commerce Now foi óbvia para nós. E foi assim, num papo de happy hour que a ideia foi concebida.

Estabelecemos então a parceria 50/50 entre Nação Digital e o Núcleo de E-commerce de Maringá, com o intuito de levantar a nossa região. No primeiro ano lotamos o auditório do Sebrae com mais de 200 pessoas, e no segundo ano chegamos a 450 participantes.

Passo 1 – Identificação de oportunidade e público

Nós já tínhamos dezenas de empresas que iam frequentemente para São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e também para fora do país, em busca de aprimorar seus conhecimentos. Era muito claro o quanto a nossa região era fraca nesse sentido.

O Núcleo de E-commerce de Maringá foi um grande indicador de que as empresas iriam aderir ao movimento do E-commerce Now e participariam com suas equipes no evento.

O evento seria completamente focado em e-commerce, o que traria um movimento bem segmentado. Ao mesmo tempo, tínhamos dúvidas sobre a nossa capacidade de encher um auditório.

Para a Nação Digital, era imprescindível não só atrair qualquer e-commerce, mas empresas de porte médio, condizentes com o nosso perfil ideal de cliente.

Passo 2 – Definição do formato

Fizemos várias reuniões para levantamento de conteúdo. O nosso intuito era entregar o máximo de valor para os participantes, e essa foi a nossa posição desde o primeiro dia.

Não começamos escolhendo nomes, começamos escolhendo temas. Quais eram os pontos que essas empresas tinham mais dificuldade? O que poderia trazer ideias de ações imediatas? Como poderíamos ajudá-los a crescer rapidamente?

Foi assim que definimos as linhas das palestras. A partir disso, começaram as buscas por palestrantes que pudessem abraçar a causa junto conosco.

Passo 3 – Budget e Timing

Não tínhamos verba nenhuma no começo. Mas estávamos dispostos a pagar qualquer prejuízo do bolso se fosse preciso. Isso nos deu bastante força e pressão para trabalhar.

Criamos um mídia kit e fomos atrás não só de qualquer patrocinador, mas daquelas empresas que compartilhavam dos nossos ideais, tinham alta qualidade e faziam sentido para o nosso público. Conseguimos, através de patrocínios, garantir quase todo o custo do evento, que foi por volta de R$15 mil no primeiro ano e R$40 mil no segundo.

O tempo necessário para planejamento, olhando em retrospecto, é de 4 meses. No segundo ano, tivemos esse luxo. No primeiro ano, tivemos que adiantar muito essa timeline para não conflitar com outros eventos que aconteciam no segundo semestre. Isso colocou uma tremenda pressão na nossa força de vendas, que contava com as redes sociais pessoais, além de Facebook Ads.

Conseguimos algumas parcerias com a mídia local (rádio e TV), mas que vieram já perto do esgotamento dos convites.

Passo 4 – Equipe

O número de pessoas necessárias para fazer um evento acontecer é muito grande. A parceria entre a Nação e o Núcleo foi perfeita para suprir essa necessidade.

Fizemos reuniões semanais durante meses para acertar cada detalhe de fornecedor, palestrante, budget e investimentos. Foram diversas discussões, que às vezes até nos faziam questionar o nosso propósito, mas sempre nos mantivemos firmes.

Alinhamos também todo o formato do evento, equipe de apoio das duas organizações, material de apoio e planos de contingência. No total, foram mais de 30 pessoas envolvidas diretamente com o evento.

Passo 5 – O Resultado

Os dias dos eventos são como coroações de todo o esforço aplicado. Foi emocionante ver todas aquelas pessoas que lotaram os espaços por 2 anos consecutivos. Todos os presentes estavam famintos por conhecimento, prontos para transformarem seus mercados e suas vidas.

Conseguimos palestrantes incríveis e inacreditavelmente nenhum deles cobrou nada para participar. Todos compraram a nossa causa e acreditaram no nosso propósito. O profissional do ano, Samuel Gonzales, o cara do Google, Rafael Iapequino, a gerente do Mercado Livre, Julia Fruett. Foram vários dos maiores nomes do segmento no Brasil ali, nos ajudando a transformar o mercado de e-commerce no Paraná.

A Nação tem sido reconhecida cada vez mais como uma das referências em e-commerce no Brasil e parte disso pode ser atribuída ao E-commerce Now. Criamos dezenas de conexões e conquistamos diversos clientes. Porém,o efeito que causamos no nosso mercado sem dúvida se superou a tudo isso.

Por que promover um evento

Se você faz parte de um mercado em desenvolvimento e com pouca representação, eventos são formas fantásticas de explorar desafios e mostrar caminhos.

Eventos assim elevam todo o mercado, todos que participam nesse meio são beneficiados.
Esse foi o motivo pelo qual criamos o E-commerce Now. Precisávamos desenvolver empresas, pessoas e movimentos.

O retorno de algo assim é muito maior do que algumas vendas. O retorno disso é um legado que fez com que o mercado crescesse e você, como consequência, também.

Porém, se você está em um mercado razoavelmente estabelecido e visa crescer o faturamento imediato, a criação de um evento só vai servir para tirar o foco do que você é bom para algo que você não é.

Conclusão

Continuamos acreditando que o nosso papel é o de transformar a nossa comunidade, incentivar os nossos empresários e fazê-los crescer. Acreditamos que conseguimos isso ao dar o início a um movimento chamado E-commerce Now. Um movimento muito maior do que a Nação Digital.

Por isso, concedemos nesse ano a nossa parte no evento para o Núcleo de E-commerce de Maringá, com a condição de que ele continue sempre sem fins lucrativos e com a missão de ajudar o setor.

Vamos seguir incentivando e, se preciso, criando movimentos como esse, porque a transformação sempre começa em cada um.

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