SEO para e-commerce: 7 erros que prejudicam seu ranqueamento

Ao longo dos últimos anos, lidando com diferentes lojas virtuais, eu já vi muitos projetos ficarem pelo caminho por conta de pequenos deslizes em SEO. Muitas dessas falhas passam despercebidas e, sinceramente, é frustrante perceber que com alguns ajustes simples, o resultado poderia ser muito diferente. Hoje quero compartilhar aquilo que vi na prática e explicar os “7 erros” que mais afetam o ranqueamento de um e-commerce. Não pretendo ser teórico demais, mas sim trazer um pouco dessa experiência real, aquela que a gente só entende depois de quebrar a cara algumas vezes.

O impacto dos erros em SEO nas lojas virtuais

Antes de entrar nos erros, um parênteses: SEO para e-commerce é diferente de SEO para blog. O usuário tem pressa, quer confiar na página e encontrar respostas rapidamente. Uma má estratégia joga fora boa parte do tráfego (e do investimento).

Aliás, escrevi sobre diferenças entre SEO de blog e loja virtual lá no site da Nação Digital em um conteúdo dedicado, caso queira se aprofundar.

Errar em SEO é perder vendas antes mesmo do cliente chegar ao carrinho.

7 grandes erros que prejudicam o ranqueamento do seu e-commerce

1. Não trabalhar palavras-chave estratégicas em todas as páginas

Esse é clássico! Vejo muitos e-commerces investindo tempo só nas principais páginas (como a home ou categorias). Mas as pessoas pesquisam detalhes, variações, características… Se suas páginas de produto não têm palavras-chave específicas ou estão repetidas de qualquer jeito, prepare-se para ser ignorado pelos mecanismos de busca.

Já escrevi sobre como fazer pesquisa de palavras-chave, e isso faz diferença até nas páginas menos acessadas.

Palavras-chave são o mapa que conecta o seu produto ao desejo do cliente.

2. Ignorar SEO técnico e velocidade do site

Confesso que já fiquei preso horas resolvendo falhas de sitemap, URLs duplicadas, tempo de carregamento acima do aceitável. Muitos empreendedores esquecem disso, mas o Google não perdoa um site lento ou mal estruturado.

• Imagens pesadas que não são otimizadas;
• Página sem certificado SSL;
• Problemas com tags canonicals;
• Links quebrados e redirecionamentos ruins.

Releva-se um aspecto visual ou outro, mas lentidão ninguém tolera.

3. Conteúdo duplicado (ou inexistente)

Utilizar a mesma descrição de produto em 30 itens diferentes, ou até copiar e colar texto do fabricante, é pedir para não aparecer na busca. Muitas lojas virtuais simplesmente não criam conteúdo próprio. E o Google percebe. Escreva suas descrições, sempre mirando o benefício real e palavras-chave.

Já vi e-commerce com milhares de produtos totalmente “invisíveis” pois todo o conteúdo era duplicado. Nem os robôs davam bola. Valha-se de criatividade, de uma leitura do perfil do seu cliente, mas fuja da mesmice.

Cada produto deve ser único, inclusive no texto!

4. Deixar a experiência mobile em segundo plano

Mais de 60% das compras já são feitas no celular no Brasil, e talvez esse número já esteja até maior. Sua loja deve funcionar perfeitamente em telas pequenas. Menu com botões pequenos demais, imagens cortadas, banners balançando desconfigurados… Vi tudo isso acontecer. E, claro, o Google penaliza sites que não são responsivos.

Portanto, teste a navegação em diferentes aparelhos. O cliente interrompe a compra na metade quando a página trava ou some um botão essencial.

5. Não ter uma estrutura de categorias clara

Esse erro parece bobo, mas é letal. Imagine chegar em uma loja física onde as prateleiras estão uma bagunça. É péssimo, né? Organize suas categorias e subcategorias pensando em UX (user experience) e SEO.

• Evite excesso de subníveis;
• Use nomes simples e palavras que as pessoas realmente buscam;
• Cada categoria deve ter uma URL amigável e um texto descritivo.

Eu já tive que reconstruir árvore de categorias inteira porque a navegação era confusa. Não subestime esse trabalho.

6. Esquecer das imagens e do SEO para imagens

Fotos de baixa resolução ou sem nenhum atributo ALT são comuns. Em e-commerce, a imagem vende. E ela também posiciona!

Não só a qualidade visual, mas informações como nome do arquivo, texto alternativo e contexto da página afetam o ranqueamento. E, claro, afetam a decisão do cliente. Sempre nomeie os arquivos corretamente e use ALT tags bem pensadas.

7. Não monitorar resultados nem corrigir problemas rapidamente

Esse é o erro final porque, sinceramente, é onde tudo desanda. Lançar o site e nunca mais olhar para os dados faz o fracasso parecer surpresa depois. Ferramentas básicas de análise, como Google Analytics e Search Console, já mostram os principais problemas.

Eu costumo revisar ranking de palavras, taxa de conversão de páginas, velocidade e muitos outros indicadores pelo menos quinzenalmente. Assim fica fácil detectar quedas e agir antes que o prejuízo vire rotina.

SEO não é projeto “elo perdido”, é acompanhamento constante.

Como identificar e corrigir esses problemas?

Primeiro ponto: não tente resolver tudo de uma vez, mas escolha prioridades de acordo com a gravidade do impacto. Revisar sua árvore de categorias pode tomar um tempo, mas tem efeito rápido no tráfego. Da mesma forma, reescrever descrições duplicadas vai melhorar sua relevância perante o Google.

• Use testes A/B para detalhes que não têm resposta clara.
• Nunca subestime o feedback real do cliente.
• Atualize e acompanhe as tendências de busca – para isso, acompanho conteúdos como os artigos sobre buscas no Google da Nação Digital.
• Aprofunde-se em técnicas para seu segmento. Outra sugestão é o guia de técnicas de SEO que já escrevemos.

Lembrando: o SEO para lojas virtuais se adapta com o passar do tempo. Não é fórmula única. Cada segmento tem sua rota, mas os erros acima valem para todo tipo de e-commerce que busque crescimento sustentável no digital.

Conclusão

Em todo esse tempo de mercado, percebi que descuidar desses pontos é como deixar o caixa aberto em dia de movimento: a perda acontece, só não é tão visível. Corrigir os erros citados aqui pode parecer óbvio, mas a concorrência faz exatamente o contrário: aprende com as falhas dos outros, por isso, gosto de sempre olhar com olhos críticos para cada projeto.

Quer descobrir de verdade como destravar o potencial digital do seu e-commerce? Conheça as soluções da Nação Digital e converse conosco. Pode ser que a diferença entre ficar parado e ver suas vendas crescerem esteja em detalhes simples de SEO. Vamos juntos fazer sua loja se destacar?

Perguntas frequentes sobre SEO para e-commerce

O que é SEO para e-commerce?

SEO para e-commerce é o conjunto de práticas para fazer com que lojas virtuais apareçam nas primeiras posições dos buscadores como Google de forma orgânica. Essas ações vão desde a escolha de palavras-chave até a melhoria de imagens, estrutura do site e experiência do usuário, tudo pensado para atrair mais visitantes qualificados e aumentar conversões.

Quais erros de SEO evitar na loja virtual?

Os principais erros são: não escolher boas palavras-chave para cada página, ignorar SEO técnico e performance, manter conteúdo duplicado ou sem valor exclusivo, desprezar usuários em mobile, organização de categorias ruim, não investir em imagens com textos alternativos e deixar de acompanhar dados para corrigir problemas rapidamente.

Como melhorar o ranqueamento do meu e-commerce?

Você pode melhorar seu ranqueamento revisando as descrições dos produtos, estudando quais palavras-chave são mais buscadas, otimizando imagens e velocidade das páginas, organizando categorias de modo claro e responsivo, além de monitorar resultados e adaptar-se conforme o comportamento do cliente e do algoritmo.

Vale a pena investir em SEO para loja online?

Sim, SEO para e-commerce traz retorno sustentável, reduz a dependência de anúncios pagos e fortalece a presença digital da marca a longo prazo. Investir em SEO significa construir um ativo digital que gera visitas recorrentes sem custos extras por cada novo clique, diferente do tráfego via mídia paga.

Quais são os principais fatores de ranqueamento?

Entre os fatores mais relevantes estão: qualidade e originalidade do conteúdo, uso de palavras-chave, velocidade do site, experiência mobile, estrutura de links internos e externos, otimização das imagens, arquitetura clara de categorias/produtos e bom acompanhamento dos indicadores SEO. Tudo isso contribui para o Google enxergar sua loja como referência confiável.