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Como acertar na escolha da plataforma para e-commerce
Este conteúdo foi atualizado em: 16/02/2023
A escolha de plataforma para e-commerce é um passo muito importante na etapa de implementação de um negócio. É fundamental acertar nessa seleção, visto que a eleita ideal deverá dispor de ferramentas e funções indispensáveis para melhorar a experiência dos clientes e manter todas as informações necessárias a fácil alcance.
Se você já tem uma loja online e está pensando em trocar de plataforma ou apenas buscando as melhores opções para começar seu e-commerce, confira, neste post, quais são as principais do mercado, além dos requisitos para avaliar antes de bater o martelo. Boa leitura!
Tipos de plataforma de e-commerce
Antes de optar por uma plataforma específica, é importante compreender que, a grosso modo, existem modelos voltados para e-commerce que se enquadram em três tipos diferentes. Cada um deles oferece vantagens distintas, assim como problemas em comum.
Plataformas de e-commerce open source
Conhecidas também como plataformas de código aberto e gratuito, essas opções permitem modificações no layout da loja, ou seja, no aspecto visual. A maioria exige um investimento inicial baixo, por isso são recomendadas, inclusive, para quem deseja testar um negócio no formato e-commerce sem desembolsar grandes quantias.
Ao mesmo tempo, a segurança e escalabilidade desse formato podem deixar a desejar. Por isso, ao optar por essa plataforma, é necessário ter o acompanhamento de profissionais.
Entre as principais plataformas desse tipo estão: WooCommerce, Magento, PrestaShop, OpenCart, osCommerce e VirtueMart.
No mundo, a WooCommerce é a plataforma de e-commerce mais utilizada, com 25% das lojas online do planeta, segundo dados analisados pela Builtwith. Enquanto que, no Brasil, a Shopify lidera com 15% das lojas virtuais.
Entre todas as funcionalidades, pode-se dizer que o sucesso dessa opção se dá principalmente pela facilidade de uso. Cadastrar produtos novos, gerenciar campanhas de marketing e outras ações são atos intuitivos e simples de serem realizados.
Outra opção famosa para e-commerce, a Magento integra-se com a grande maioria das plataformas de automação de marketing. A maior vantagem está na simplicidade de uso, com opções intuitivas no estilo drag-and-drop (arrastar e soltar, nomenclatura utilizada em interfaces gráficas de computadores, que possibilita clicar em um objeto virtual e “arrastá-lo” a uma posição diferente). Essa característica facilita e muito a realização de tarefas necessárias.
Plataformas SaaS
Plataformas no molde SaaS — sigla para Software as a Service ou, em português, software como serviço — realizam a liberação do uso do código por tempo limitado, sendo necessário realizar a renovação periodicamente. Normalmente, a cobrança é feita de acordo com o número de páginas vistas, volume ou quantidade de pedidos, percentual de faturamento, entre outros fatores.
Por mais que essas plataformas não sejam próprias e não seja possível fazer modificações profundas, há o direito a ficar naquele local e usufruir de toda a estrutura oferecida enquanto durar o contrato.
Um exemplo nesse formato é a JET, que possui soluções omnichannel para empresas tanto de pequeno, quanto de médio e grande porte, sendo uma opção escalável e que conta com uma suíte de soluções cujas tecnologias são focadas em conversão, alto nível de customização do layout, sistema SEO Friendly e JET Checkout. Além disso, essa opção pode ser operada em diversos formatos: web, mobile, marketplaces, loja física, redes sociais e televendas.
Entre as principais plataformas SaaS no mercado, atualmente, outras que se enquadram nessa categoria são:
- BigCommerce
- Ecom CLub
- EZ Commerce
- FastCommerce
- ISET
- Loja Integrada
- Nuvem Shop
- Rakutem
- Shopify
- Tray
- VTEX
- Wix Stores
- XTech Commerce
Plataformas proprietárias
Quanto às plataformas proprietárias, elas são aquelas criadas por desenvolvedores especializados em e-commerces. Com código fechado, é o estilo que exige investimento inicial mais alto. Porém, em contrapartida, as mensalidades são praticamente inexistentes.
Como escolher uma plataforma de e-commerce?
Muito mais do que conhecer cada um dos tipos de plataformas existentes, para definir a ideal para o seu mercado e objetivo, é necessário analisar qual é o modelo de negócio, o público-alvo desejado, o investimento inicial e mensal projetado, o retorno esperado e o tamanho da operação a longo prazo.
A grande diferença entre uma plataforma e outra pode estar nos mínimos detalhes, por isso é recomendado se atentar a eles e escolher aquela que tenha um foco nas funções consideradas mais valiosas para o seu nicho de atuação.
E já que a escolha da plataforma para e-commerce precisa ser feita com muita cautela e pesquisa, pois uma decisão equivocada pode causar danos irreparáveis em seu negócio, tanto em desempenho quanto reputação, entender os pontos mais decisivos para essa escolha é indispensável. Nesse sentido, listamos abaixo nove aspectos para se atentar. Confira!
1. Integração
O conceito de integração é a capacidade da plataforma de e-commerce em “conversar” com outros aplicativos, softwares e plug-ins. Esses são responsáveis por recursos adicionais que fazem toda a diferença na hora de vender e crescer.
Por isso, confira quais são as integrações da plataforma que você usará. Entre todas as opções, deve-se verificar, principalmente, se há integração com sistema de e-mail, ERP e métodos de pagamento e envio, a fim de facilitar a logística do negócio.
Se você usa alguma plataforma de e-mail marketing ou de automação, também é essencial garantir que a escolha seja compatível.
2. Suporte
Ao pesquisar sobre qual será a plataforma ideal para o seu negócio, é bem provável que uma série de dúvidas vão surgir. Essa já é uma excelente oportunidade para descobrir como funciona o suporte, ou seja, o atendimento das opções que você tem em mãos.
Além disso, até mesmo depois das escolhas é possível que os questionamentos continuem a surgir. Então, você também precisará recorrer ao suporte diversas vezes.
Um atendimento claro, objetivo, humano e, especialmente, ágil são características que você deve priorizar.
3. Escalabilidade
Obviamente, todo e-commerce tem como objetivo crescer. Por isso, é importante verificar o seu escopo de escalabilidade. Escolhendo a plataforma para e-commerce correta, não será preciso trocá-la de acordo com o crescimento do negócio, o que reduzirá custos e poupará bastante tempo.
Procure por opções que forneçam suporte para o e-commerce de acordo com o crescimento dele. Defina qual é o volume ideal de vendas que o negócio quer atingir e verifique se a plataforma continua viável caso o sortimento de produtos comercializado aumente.
4. Recursos para SEO
Na internet, existe um conjunto de técnicas que colabora com um bom desenvolvimento de uma página online, seja para um blog ou um e-commerce. Elas são chamadas de Search Engine Optimization, otimização de mecanismos de busca — ou simplesmente SEO.
Sendo esse mais um aspecto a se avaliar na hora de escolher por uma plataforma, é preciso entender se ela oferece formas de otimizar as páginas, como permitir a customização de URLs, definição de títulos, meta-descrições, criações de categorias, descrição de itens, inserção de tags e palavras-chaves, etc.
Além disso, a plataforma deve proporcionar um site responsivo, que se adeque perfeitamente em diversos dispositivos, como desktop e mobile, e com um tempo de carregamento ideal para reter o usuário.
5. Personalização
Para uma marca, a definição da identidade visual é uma etapa extremamente importante, pois é ela quem vai criar laços imagéticos com o público. Se aplicá-las nas redes sociais, como Facebook e Instagram, é indispensável, não é diferente em um site, ainda que ele esteja em uma plataforma para e-commerce.
Se esse é um ponto relevante para o seu negócio, lembre-se, portanto, de verificar as possibilidades de personalização do layout da plataforma escolhida antes de fechar o contrato.
Há aquelas que costumam oferecer modelos prontos com algumas opções de alteração, como inserção de imagens, alteração de fonte, logo, cores, etc. Ao passo que há também plataformas que possibilitam a alteração do layout no próprio código-fonte, ampliando o leque de funcionalidades visuais.
6. Experiência do usuário
Um dos pontos mais críticos na escolha da plataforma de e-commerce é selecionar aquela que ofereça a melhor experiência para o usuário. E vale lembrar que, ainda que seja um ponto importante, essa característica não se resume apenas em ter um layout bonito e agradável; é necessário levar em conta a usabilidade.
Atualmente, é essencial que o e-commerce seja responsivo, ou seja, que se adapte ao tamanho da tela do usuário. Segundo a SPC Brasil, os smartphones já se tornaram a principal ferramenta de compras online dos brasileiros. Por isso, não há como desprezar essa necessidade.
O essencial é que a plataforma ofereça design responsivo, como já comentado, além de uma aparência atraente e que incentive a compra. A aquisição dos produtos deve ser um processo fácil, rápido e livre de distrações.
Dica: você pode utilizar ferramentas online como o PageSpeed Insights para verificar a velocidade das suas páginas web no desktop e no mobile. No relatório, ainda é possível conferir uma série de sugestões de melhorias.
7. Selos e protocolos de segurança
Proteger os dados do cliente é extremamente necessário para passar segurança aos consumidores, caso contrário, o e-commerce ficará exposto a ransomwares, malwares e outros tipos de ataques cibernéticos. Há ainda uma série de recomendações que devem ser seguidas pela Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD.
Sancionada em 2018, a lei “dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”.
Portanto, adequar a sua política de privacidade a esses quesitos é indispensável. E se você ainda não tem uma, será necessário criá-la. Por isso, uma plataforma de qualidade precisa ter protocolos e selos de segurança confiáveis.
A primeira coisa a ser analisada é se a plataforma de e-commerce possui certificado de segurança https. Isso garante que todos os dados e as transações dentro da loja sejam criptografados. Além disso, entenda como são feitos os backups do sistema e pesquise para verificar se a plataforma já passou por problemas de segurança, como vazamento de dados.
8. Gateways de pagamento
Para ter um e-commerce lucrativo e funcional, é necessário escolher uma plataforma que possua gateways de pagamento confiáveis. Muitas pessoas acabam desistindo da compra caso tenham problemas na primeira tentativa, por isso é essencial que o gateway de pagamento seja quase que impecável.
No Brasil, as opções mais populares são Braspag, MundiPagg, MaxiPago, CobreBem, BoldCron, CobreDireto, SuperPay, Adyen e Locaweb. Mas ainda é possível optar pelas carteiras virtuais de pagamento, como PayPal, Mercado Pago e PagSeguro.
Verifique com a plataforma que você se interessou se ela acessa os dados do gateway e como será feita a integração entre esses sistemas, assim como é o procedimento quando acontece tentativas de fraude.
9. Marketing digital
Para que a loja virtual alcance o sucesso, não há como fugir de estratégias de marketing digital. Por esse motivo, é necessário que a plataforma para e-commerce integre perfeitamente com as suas estratégias de marketing.
Lembre-se que a competitividade do mercado só cresce, assim como a exigência e imediatismo do público. Focar em gestão e integração de processos de marketing pode fazer toda a diferença.
É necessário verificar se existe a funcionalidade de recuperação de carrinho abandonado e customização de e-mails transacionais. Confira também o acesso aos relatórios de vendas e dos clientes, assim como a otimização de SEO.
Acontece que escolher a plataforma para e-commerce é essencial para conseguir chegar ao tão desejado sucesso. Portanto, vale rever, de forma geral, alguns itens primordiais para o momento da escolha. São eles!
- Casos de fraude: avalie como a plataforma lida com tentativas e casos de fraude;
- Integração com outras plataformas: verifique se a plataforma integra com sua plataforma de automação de marketing, ferramenta de e-mail marketing, etc;
- Gateway de pagamento: confira se a plataforma conta com gateways de pagamento confiáveis e que supram a necessidade de seus clientes;
- Funcionalidades da plataforma: é imprescindível que a plataforma ofereça funcionalidades-chave, como recuperação de carrinho abandonado;
- Design responsivo: lembre-se que as compras em dispositivos móveis só crescem.
Uma regra geral que vai nortear esse processo de escolha é que, antes de chegar a uma decisão, é fundamental estudar bastante sobre cada tipo de plataforma! Não tenha receio de buscar pela opinião de outros usuários, entender as necessidades do seu cliente, entrar em contato direto com o suporte de cada uma das opções e muito mais.
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