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Estratégias de Growth Hacking para aplicar no seu e-commerce
Este conteúdo foi atualizado em: 28/02/2022
Você já ouviu a expressão Growth Hacking, certo? Muito associada a startups e a empresas que passam por crescimento acelerado, essa metodologia consiste em analisar dados, fazer experimentos e examinar resultados.
As estratégias de Growth Hacking não são aplicadas apenas a empresas tradicionais. Se você tem um e-commerce, seu negócio também pode se beneficiar desse método.
Vamos explicar neste artigo o que é essa metodologia e o que ela pode fazer para melhorar o seu negócio. Veja só!
O que é Growth Hacking
O termo foi criado por Sean Ellis, fundador e CEO do portal GrowthHackers.com, quando estudava o hipercrescimento de empresas, como Facebook, Airbnb e Amazon. Ele define como growth hacker a pessoa “cujo direcionamento é o crescimento. Tudo o que faz é analisado de acordo com um possível impacto para gerar um crescimento escalável”.
Ellis considera que a metodologia é útil para melhorar ações da empresa, seja na área de marketing, vendas ou demais setores.
O Growth Hacking é capaz de mudar a abordagem na resolução de problemas em uma empresa, a partir de testes A/B e validação ágil de ideias, além de identificar oportunidades de melhorias em várias áreas.
O ciclo do Growth Hacking
Ter em mente cada fase envolvida com essa técnica é essencial para turbinar os números da sua empresa e obter sucesso com a metodologia.
Antes de tudo, para aplicar o Growth Hacking no seu negócio, é necessário definir uma meta, que vai guiar todas as ações de crescimento da empresa. Essa métrica deve refletir o principal valor do seu e-commerce e servir como um guia para a equipe.
A metodologia é dividida em quatro fases que se repetem a cada processo. A imagem abaixo ilustra o ciclo.
Analisar dados e coletar insights
O gestor vai identificar oportunidades de crescimento para o negócio quando passar a compreender como os clientes interagem com seus produtos ou serviços.
Gerar ideias
Quanto mais ideias para gerar crescimento, melhor. A dica é organizar um brainstorming com pessoas de vários setores da empresa para obter novos insights para a solução de um problema ou o alcance de um objetivo.
Priorizar e realizar experimentos
O gestor deve saber quais sugestões de experimentos priorizar. Para isso, basta aplicar o método Ice Score, que atribui nota de 0 a 10 para os fatores a seguir:
- Impacto: Quão impactante eu espero que o teste seja?
- Confiança: Quanta confiança eu tenho que o teste vai provar a hipótese?
- Facilidade: Quão fácil é realizar esse experimento?
A média dessas notas é o resultado do teste. O experimento que receber o maior score deve ser priorizado.
Testar os resultados
Uma pessoa deve ficar responsável para cada teste. Ela deve informar sobre obstáculos, surpresas e acertos. Como resultado, o analista deverá apontar se a ideia funcionou, não deu certo ou foi inconclusiva.
Growth Hacking para e-commerce
A aplicação da metodologia no comércio eletrônico é viável, pois as lojas virtuais são mais escaláveis do que negócios tradicionais. O Growth Hacking vai levar métricas, análise e criatividade para otimizar o retorno sobre investimento de qualquer e-commerce.
De modo resumido, o método tem o objetivo de atrair, vender e fidelizar mais, com investimento menor. Para isso, é importante que a empresa tenha metas claras, mensuráveis, realistas e atingíveis. Vamos a alguns exemplos:
- Diminuir o CAC (Custo de Aquisição de Cliente) em 10% em três meses
- Aumentar o ROI (Retorno sobre Investimento) em Google Ads em 30% em três meses
- Conseguir 100 mil visitas no site em 60 dias
Veja, agora, detalhadamente o que o GH pode fazer pelo seu e-commerce:
Atrair mais tráfego
Uma loja virtual com o objetivo de aumentar o número de visitantes pode traçar um plano de médio prazo utilizando, por exemplo, conteúdos. Estratégias de SEO e conteúdo são altamente escaláveis e de custo variável baixíssimo.
Invista em um blog e produza conteúdos que respondam perguntas novas, frequentes e relevantes da sua persona. Neste ponto, entender a jornada do cliente é fundamental para saber o que funciona melhor para o seu público e em qual etapa do funil.
Construa a autoridade do domínio e das páginas, e para isso conte com o recurso dos guest posts. Ter o endereço linkado por outros sites de qualidade é uma forma de mostrar ao Google a sua relevância para os resultados de uma busca.
Outro ponto a se dedicar é com o branding, mesmo que ele não leve o usuário para uma página de compra. Quando bem trabalhado, especialmente em redes sociais, ele pode ser o impulso que faltava para a sua marca se destacar.
Converter
Embora as táticas para aumentar a taxa de conversão variem conforme o nicho do e-commerce, uma ação funciona para todos os negócios: as ofertas por tempo limitado, especialmente se vierem acompanhadas de um cronômetro.
Converter mais também significa fazer testes A/B. A partir deles, você conseguirá descobrir o padrão de comportamento do usuário. É possível testar o CTA para o botão de compra, preços dos produtos (boleto, parcelamento) e imagens. Atenção: teste um item de cada vez para saber qual surtiu efeito.
Os pop-ups de intenção de saída são eficientes para convencer o usuário que entrou no site e está prestes a sair sem converter. A isca pode ser um cupom de desconto, um acesso exclusivo a conteúdos ou um material de valor, como um e-book.
Ter um e-commerce não significa colocar alguns produtos no ar e esperar as vendas chegarem; é necessário conquistar o usuário para convertê-lo. Nesse aspecto, vale a pena investir em UX para reter e converter mais e melhor.
Entre os princípios da experiência do usuário estão: navegação simples, transações rápidas, comunicação clara e velocidade de carregamento. Deixe seu site preparado!
Fidelizar
O cross-sell e o remarketing são os seus melhores amigos no processo de fidelização. Essas duas estratégias usam o comportamento do consumidor para prever a próxima compra e apresentar um produto complementar após cada venda.
Enviar um cartão de presente é uma atitude simples, mas que gera um efeito arrebatador na fidelização do cliente. O gift card deve ser despachado junto com o produto que ele acabou de comprar, e pode ser tanto em forma de valor ou porcentagem de desconto para a próxima compra. Se você tem loja física, o benefício deve valer também para ela – como uma integração entre o varejo físico e online, na tendência omnichannel.
A forma como será conduzido o relacionamento pós-venda também é determinante para a fidelização. Estimule a interação e o fortalecimento dos laços com a marca.
O disparo de e-mails de reposição de produtos é uma tática que deveria ser utilizada por todo e-commerce de bebidas, petshop, mercado online e insumos. A ideia é prestar um serviço ao cliente, avisando que é a hora de repor o item antes que ele acabe.
Que tal agora a definir a meta principal do seu e-commerce e aplicar as estratégias de Growth Hacking adequadas? Antes de começar, baixe o nosso material completo sobre GH para lojas virtuais e marketplaces.
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