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15 tendências de e-commerce para 2022
Este conteúdo foi atualizado em: 28/02/2022
Sua empresa está informada sobre a revolução que está acontecendo no comércio eletrônico? O mercado é invadido constantemente por novas plataformas, ferramentas e tecnologias que surgem com a promessa de personalizar cada vez mais a experiência do cliente, aumentar vendas, automatizar ações e otimizar tempo.
Neste artigo, listamos as 15 mais promissoras e principais tendências de e-commerce para 2022. Confira e prepare-se para o futuro emocionante das compras online!
1. Experiência personalizada
A personalização da experiência de compra no e-commerce é capaz de criar um relacionamento próximo e contínuo com o cliente. As preferências de cada pessoa, até então restritas ao offline, já estão integradas à vida digital, o que permite que gestores de lojas virtuais usem esses dados para customizar campanhas, cupons, ofertas, conteúdos e recomendação de produtos.
O consumidor já espera isso de um e-commerce, mostra pesquisa da Accenture, uma consultoria digital. O levantamento aponta que 60% dos clientes criam expectativas de que as lojas apresentem descontos e ofertas personalizadas. Na Amazon, um terço da receita total de vendas é atribuída às recomendações individualizadas de produtos.
É a partir de alguns dados, como consultas de pesquisa, histórico de navegação e de compras, que as empresas estão mostrando ao cliente o que realmente importa para ele. Um exemplo? Faça o login em algum e-commerce, como a Amazon, para receber recomendações de produtos com base em compras e consultas anteriores.
Pesquisa da Dynamic Yeld, plataforma de personalização para e-commerces, revela que a maioria dos executivos (96%) reconhece o valor da personalização na jornada de compra, embora somente 9% das empresas dizem que a customização faz parte do DNA da companhia.
Por ser uma das principais tendências de e-commerce para 2022, não deixe de personalizar a experiência do cliente durante a jornada de compra.
2. Voice Commerce
O voice commerce, modalidade de compra virtual feita por comandos de voz, é uma tendência e, em 2022, a projeção é que, apenas nos Estados Unidos, US$ 40 bilhões em transações online sejam feitas por dispositivos ativados por voz. Em 2017, esse montante era de US$ 2 bilhões.
Isso será possível com a popularização (já em andamento) de homekits e assistentes pessoais, como Siri, Alexa, Cortana e Google Assistente. Em 2014, 28% dos lares nos Estados Unidos tinham um assistente de voz; a previsão para 2025 é que esses dispositivos estejam em 75% das casas.
Em um primeiro momento, quando os primeiros assistentes de voz surgiram, eram usados para tarefas básicas, como consultar a previsão do tempo, traçar uma rota, tocar uma playlist e fazer uma pesquisa no Google. Agora, a compra por comando de voz começa a entrar na rotina de quem já se acostumou com a tecnologia – e essa opção só tende a crescer.
Nos Estados Unidos, por exemplo, 35% das pessoas que possuem assistentes de voz já fizeram compras pelos dispositivos e gostaram da experiência. Os e-commerces que mais se beneficiarão dessa tendência são os que oferecem uma espécie de “compra automática”, como supermercados, farmácias e petshops.
Um estudo da Microsoft em parceria com a Bing Ads fez três descobertas importantes sobre o voice commerce e que devem estar no radar de gestores de lojas virtuais. Confira quais são:
Satisfação
Segundo a pesquisa, 80% das pessoas estão um pouco ou muito satisfeitas com seus assistentes digitais.
Elas utilizam os dispositivos para realizar tarefas pequenas e descomplicadas, sendo que as três mais citadas foram: fazer uma pesquisa rápida na internet, procurar um produto e serviço e encontrar uma rota até um destino.
Privacidade
Entre os entrevistados, 41% relatam preocupações sobre confiança, privacidade e escuta passiva.
É papel dos desenvolvedores dessa tecnologia criar um ambiente em que os consumidores se sintam seguros o suficiente para compartilhar informações pessoais e realizar transações.
Compras online
Mais da metade (54%) das pessoas acredita que os assistentes de voz vão ajudá-las a fazer compras no varejo nos próximos cinco anos e cerca 70% delas esperam que os dispositivos entendam suas preferências e façam compras de rotina automaticamente.
Aprenda mais sobre o voice commerce no podcast Carrinho Abandonado. Clique para ouvir!
3. Chatbots
Os robôs inteligentes para mensagens online são o presente e o futuro do atendimento aos clientes em e-commerces. Projetados para aprimorar a experiência de compra dos consumidores, esses assistentes de IA (Inteligência Artificial) têm a capacidade de lidar com várias tarefas geralmente atribuídas a humanos, como responder dúvidas, apresentar soluções, discutir uma reclamação e agendar consultas.
Entre as vantagens de implantar um chatbot no e-commerce está a liberação do tempo para que os funcionários se concentrem em outros afazeres, gerando novas oportunidades para o crescimento do negócio.
No futuro, as conversas entre IA e clientes vão evoluir ao ponto de serem tão naturais e eficientes quanto um atendimento humanizado. Um estudo reunido pela Statista concluiu que 34% dos entrevistados se sentiam confortáveis em obter respostas de um chatbot quando faziam compras.
4. E-commerce B2B
O comércio online B2B (Business to Business) está em franca expansão e aparece como outra tendência do ano. Projeções apontam que os e-commerces que vendem para empresas vão faturar US$ 1,8 trilhão até 2023 nos Estados Unidos e serão responsáveis por 17% de todas as vendas B2B feitas no país.
Já em um levantamento com 500 empresas B2B, a BigCommerce descobriu que 80% delas aceitam pedidos e pagamentos pelo site, um “sinal claro de que os lojistas B2B estão mudando rapidamente na experimentação de canais de comércio eletrônico para as abordagens completas de vendas omnichannel”.
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O segmento B2B já tem certa experiência em canais digitais, com 78% deles fazendo vendas online há pelo menos dois anos.
A conquista dos clientes na modalidade B2B, mostra a pesquisa, obtém melhores resultados por recomendações, boca a boca e redes sociais. Já uma vez que os clientes estão no e-commerce, as chances de conversão são mais altas por reputação, preço, facilidade de compra e mix de produtos.
5. Transparência
Ser transparente com o cliente tem tudo para ajudar na construção da marca, cultivando uma percepção positiva para o seu negócio. A importância da transparência nas relações de consumo atingiu níveis elevados, especialmente com as redes sociais, que deram voz aos consumidores.
A transparência de uma empresa pode ser aferida em todas as fases de operação: confecção do produto, definição do preço, venda, entrega e atendimento pré e pós-venda.
É claro que ser franco com o usuário também envolve informar como o e-commerce coleta, utiliza e armazena os dados dos visitantes. Por isso, ter uma política de privacidade clara e completa é essencial para construir uma relação de confiança com o consumidor, especialmente agora com a vigência da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).
A transparência aparece entre as tendências do e-commerce no Brasil para 2022 e anos seguintes porque não é apenas uma questão de ética, mas também um método para aumentar as vendas a médio e longo prazo.
6. Checkout mais rápido por celular
Com um número cada vez maior de compradores recorrendo a smartphones e tablets para comprar, é fundamental ter um e-commerce voltado para o mobile.
Aprimorar o checkout por smartphone significa implantar funcionalidades específicas e otimizadas para as capacidades e restrições dos dispositivos móveis.
Um processo de checkout agilizado envolve remoção de obstáculos que impeçam o usuário de ir direto para o carrinho. O ideal é que ele acesse a cesta de compras com um toque na tela apenas, sem popups, cliques extras e etapas desnecessárias.
Simplifique o resgate de senhas, torne o histórico de compras fácil de acessar, use a localização do cliente para estimar o custo da entrega, apresente o teclado correto para cada campo de preenchimento do formulário e ofereça opções de pagamento otimizadas para smartphone (foto do cartão de crédito, Pix, gravação de dados para checkout em um clique, parcerias com métodos de pagamento).
Dê atenção extra aos detalhes, isso vai diferenciar seu e-commerce da concorrência. Foque na experiência de compra e como ela pode ser ainda mais ágil no mobile.
7. Marketplace
Analistas preveem que as transações nos marketplaces deverão atingir US$ 99,423 milhões até 2024 e o número de consumidores nesse segmento poderá chegar a 38 mil no mesmo ano. E dizem mais: quando a operação é bem feita, esses canais são capazes de aumentar a lealdade do cliente, o tíquete médio, as taxas de conversão e a credibilidade.
Uma tendência que desponta para este e os próximos anos é que os e-commerces que já tenham tráfego significativo transformem-se em marketplaces, oferecendo produtos e serviços complementares.
Outra possibilidade está com os distribuidores online que já trabalham com vários fornecedores. Eles podem se tornar um balcão de vendas para os lojistas, exibindo um mix mais amplo de produtos.
Essa tendência é que experts chamam de “Amazonificação”. Na Amazon, por exemplo, metade de todos os produtos vendidos é de sellers terceirizados.
8. Consolidação do omnichannel
Omnichannel é oferecer uma experiência de compra contínua e consistente em todos os canais e dispositivos. Para 2022, com o aumento das vendas por dispositivos móveis e assistentes de voz, é de se esperar que o número de consumidores omnicanal aumente ainda mais.
Mas como oferecer uma experiência integrada ao consumidor? O primeiro passo é otimizar o site para mobile – se tiver orçamento, invista em um aplicativo próprio. A segunda etapa consiste em personalizar a jornada em todas as etapas possíveis e oferecer várias opções de compra, como:
- Compra online e retirada na loja
- Compra online e retirada em lockers
- Compra online e entrega em domicílio
- Compra online e entrega em drive thru
9. Conteúdo como vantagem competitiva
Os conteúdos produzidos pela marca e os gerados pelo usuário vão se consolidar como uma grande tendência do comércio eletrônico.
As empresas que já geram conteúdo em texto, áudio ou vídeo sabem que é assim que conseguem se relacionar melhor com os consumidores. Se a sua marca ainda não se atentou para este ponto, faça com que ela entenda a importância de desenvolver uma comunicação empática e que gere valor para o público.
É importante estruturar o conteúdo no formato que as suas personas se interessam e na pesquisa de palavras-chave para que elas encontrem o que procuram rapidamente. Utilizar links internos e externos e formulários garante uma navegação eficiente.
10. Realidade Aumentada
A RA (Realidade Aumentada) encerrou a lacuna da dúvida no e-commerce. Mesmo gostando de comprar online, os consumidores ficam inseguros se a cor da tinta ficaria boa na parede, se a poltrona combinaria com a decoração da sala e se a mesa de jantar caberia no espaço disponível.
A Realidade Aumentada deu aos clientes a certeza que faltava para a conclusão da compra. Não à toa, o recurso é apontado como uma grande tendência para 2021, pois já demonstrou sua eficácia e eleva a loja a um nível totalmente novo.
Embora o preço e a entrega rápida tenham sido catalisadores do e-commerce nos últimos anos, historicamente sempre houve desvantagem em relação ao varejo offline: o cliente não pode tocar no produto ou testá-lo antes de comprar. A RA, agora, permite visualizar o produto de uma forma nunca antes vista em sites.
Para 2020 e sem considerar a pandemia de covid-19, a projeção da Gartner era de que 100 milhões de consumidores fariam compras usando a RA. Segundo a consultoria, a tecnologia de rede móvel 5G será uma propulsora desse recurso ao permitir renderização em tempo real para vídeos, além de downloads e carregamentos muito mais rápidos.
Em 2022, serão 101,6 milhões de usuários utilizando Realidade Aumentada pelo menos uma vez por mês nos Estados Unidos, e em 2023, 110,1 milhões, conforme projeções da eMarketer. O crescimento continuará à medida que mais pessoas experimentam recursos de RA, como lentes do Snapchat, efeitos de câmera do Facebook, filtros do Instagram e Pinterest Try On, que permite experimentar um produto de maquiagem antes de comprá-lo.
Essas 10 tendências de e-commerce para 2021 e anos seguintes mostram que a experiência do usuário e a Inteligência Artificial vão dominar as discussões. Quer continuar atualizado e receber conteúdos sobre gestão e novidades em comércio online por e-mail? Então, assine a nossa newsletter preenchendo o formulário abaixo!
11. Live commerce
Live commerce é o formato de venda que junta transmissão em vídeo ao vivo, interatividade e e-commerce dentro de um mesmo ambiente. Originária da China, a novidade chegou ao Brasil no final de 2020, mas foi no ano seguinte que se espalhou pelo e-commerce. Hoje, é considerada a grande promessa para os negócios digitais.
A pandemia de covid-19 teve inegável participação no crescimento do live commerce. As transmissões ao vivo, segundo pesquisa, cresceram 76% entre 2020 e 2021 e foram marcadas pela interatividade com a audiência, permitindo que os consumidores tivessem suas dúvidas respondidas e se sentissem à vontade para comprar durante o evento.
A previsão é que, nos Estados Unidos, o live stream gere US$ 35 bilhões em receita para os e-commerces em 2024.
Para que um negócio colha bons resultados com as lives de vendas, algumas boas práticas devem fazer parte do planejamento.
Plataforma
O mercado de live commerce cresceu tanto no Brasil que hoje já existem ferramentas próprias para as transmissões. O bacana dessas plataformas é que os consumidores podem comprar diretamente por elas, sem precisar entrar no e-commerce.
Muitas marcas fazem transmissões ao vivo nas redes sociais e no YouTube, mas o grande diferencial dos apps próprios de lives de vendas é contemplar toda a jornada de compra, sem interrupções, sem a necessidade de troca de abas no navegador ou de precisar de uma segunda tela para concretizar a operação.
Objetivo da transmissão
O evento precisa de planejamento e objetivos definidos. A loja pode fazer uma live para melhorar o reconhecimento de marca, lançar um produto ou serviço, anunciar uma promoção, entre outros.
Parece óbvio, mas não custa lembrar que o evento deve ter roteiro, cenário, equipe de gravação e de backstage, apresentador, equipamentos, enfim, ter infraestrutura que permita fazer a transmissão ao vivo, vender e interagir com a audiência.
12. Otimização para SEO
Ter um site otimizado para SEO é fundamental se você quer que ele seja encontrado no Google. As técnicas de SEO aplicadas do jeito certo vão gerar mais tráfego orgânico e vendas para o e-commerce — é claro, sem custo por clique.
Aplicar as estratégias de SEO no e-commerce significa tornar a loja visível nos resultados de pesquisa e envolve otimizar os títulos das páginas, as descrições de produtos e categorias, os metadados, a estrutura de links internos e de navegação; tudo pensando em entregar a melhor experiência para o usuário.
SEO para e-commerce é importante porque o seu potencial cliente faz buscas no Google antes de comprar um produto ou serviço. As ações de SEO são uma forma de atingir seu público-alvo sem que você tenha que pagar por anúncios.
13. Social commerce
Com as redes sociais evoluindo para facilitar as compras online dentro das plataformas, o social commerce deve atingir US$ 2,9 trilhões em vendas no ano de 2026, segundo projeções.
O Instagram tem a funcionalidade de compras (disponível a partir de 2020), o Facebook incentiva os lojistas a utilizarem a vitrine para vendas, e o Pinterest disponibiliza pins para promover produtos à venda.
Com todas essas facilidades e com o incentivo para as pessoas comprarem sem sair dos aplicativos, a expectativa é que o social commerce seja uma das principais tendências em 2022 e nos anos seguintes.
Segundo o Market Review, 26% dos consumidores usam as redes sociais para fazer compras. O levantamento mostra também que 65% das pessoas têm o hábito de usar essas mídias para pesquisar produtos e que sete em cada dez já compraram algo depois de ver anúncios nas plataformas.
14. Meios de pagamentos digitais
Com o avanço da navegação em sites por smartphones, novas tecnologias surgiram para simplificar o processo de compra. Um dos pagamentos digitais mais recentes e de grande sucesso é o Pix, que surgiu em 2020.
O Market Review perguntou aos entrevistados quais meios de pagamento digitais já utilizaram para fazer compras em lojas virtuais. O resultado foi: listou os meios de pagamento mais populares no e-commerce, confira no gráfico abaixo.
15. E-commerce D2C
Fabricantes vendendo online direto para o consumidor sem usar atacadistas ou varejistas como intermediários. O e-commerce D2C (Direct to Consumer) elimina a barreira entre produtores e consumidores, o que resulta em maior controle da marca, reputação e técnicas de marketing e vendas por quem fabrica.
No passado, o modelo D2C era considerado impraticável para alguns negócios em razão da estrutura exigida e dos custos de operação, mas o e-commerce fez tudo mudar e nivelou as oportunidades entre produtores e varejistas.
Hoje, as vendas online reduziram a distância entre fabricantes e consumidores e há benefícios envolvidos na operação D2C, tais como: maior alcance dos produtos, fazendo com que eles cheguem a mais pessoas; grade completa, para apresentar todos os itens de uma linha; criação de relacionamento, permitindo maior vínculo com os clientes; ampliação da margem de lucro ao eliminar intermediários das operações.
Essas 15 tendências de e-commerce para 2022 e anos seguintes mostram que a personalização, a experiência do usuário e a diversificação das configurações das vendas online vão dominar as discussões. Quer continuar atualizado e receber conteúdos sobre gestão e novidades em comércio eletrônico por e-mail? Então, assine a nossa newsletter preenchendo o formulário abaixo!
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