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Acessibilidade no site: como implementar no e-commerce?

Mulheres trabalhando no computador no celular no desenvolvimento de acessibilidade no site para e-commerce

Seu e-commerce já implementou a acessibilidade no site? Ter uma loja virtual acessível significa garantir que todos os visitantes, com deficiências ou não, tenham a melhor experiência de navegação possível, consigam acessar e compreender todo o conteúdo das páginas, sem precisar de ajuda para isso. 

O W3C (World Wide Web Consortium), consórcio internacional que atua no desenvolvimento de padrões para tornar o conteúdo da web mais acessível para pessoas com deficiência, define a acessibilidade na internet da seguinte forma: “(…) Significa que pessoas com deficiência podem perceber, entender, navegar, interagir e contribuir para a web. Também beneficia pessoas idosas”. 

No Brasil, 17,3 milhões de pessoas – o equivalente a 8,9% da população – têm alguma deficiência, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde. Conduzido pelo IBGE em 2019, o levantamento mostra que 6,9 milhões de brasileiros têm deficiência visual; 2,3 milhões, deficiência auditiva e 13,3 milhões apresentam alguma deficiência física. 

Portanto, um site que não é acessível fecha as portas para milhões de pessoas, que são consumidoras, e cria uma barreira enorme de comunicação. 

Neste artigo, vamos explicar por que e como deixar seu site acessível do começo ao fim. Continue a leitura para se informar!

Por que ter um site com acessibilidade?

Um e-commerce que não segue as boas práticas de acessibilidade digital não perde só em tráfego, mas também em diversificação do público, uma vez que dificulta o entendimento das informações aos consumidores com algum tipo de deficiência. 

Lojas virtuais que atendem as diretrizes de acessibilidade na web obtêm vários benefícios, entre os quais: mais visibilidade nos buscadores, melhor interação com o público, inclusão social, incentivo à inovação, maior alcance do mercado consumidor e melhor experiência de compra. No país, menos de 1% dos sites são considerados acessíveis

Além do diferencial competitivo, um e-commerce com acessibilidade estará cumprindo a Lei Brasileira de Inclusão, que exige que todas as páginas, públicas e privadas, estejam acessíveis. A legislação está em vigor desde 2016.

Menos de 1% dos sites brasileiros são considerados acessíveis

O que torna um e-commerce acessível?

As diretrizes de acessibilidade na web, segundo o W3C, têm o objetivo de tornar o conteúdo dos sites compreensível pelo maior número de pessoas com deficiência, incluindo cegueira, baixa visão, surdez e baixa audição; com dificuldades de aprendizagem; limitações cognitivas e de movimentos; com fotossensibilidade e incapacidade de fala.

Para tornar seu e-commerce acessível, é preciso torná-lo perceptível, operável, compreensível e robusto. Um site que cumpre esses três princípios apresenta informações que são percebidas e são de fácil compreensão pelo usuário, tem interface e navegação funcionais e possui conteúdo que pode ser interpretado por tecnologias assistivas. 

Veja, a seguir, exemplos dentro de cada princípio. 

Alternativas em texto

Um site acessível precisa fornecer alternativas para que todo conteúdo não textual (imagens, gráficos, fotos, ilustrações, infográficos, gifs e emojis, por exemplo) possa ser transformado e, assim, entendido por qualquer pessoa. 
No caso de imagens, é preciso que elas sejam descritas. Na plataforma de e-commerce, procure pelo campo texto alternativo (alt text) e utilize-o para descrever o conteúdo da foto para que pessoas com deficiência visual saibam o seu teor. Se o alt text não estiver presente, os leitores de tela, que leem as informações da página, não serão capazes de identificar a imagem.

Vídeos devem ter audiodescrição, legendas e interpretação em Libras, seja com avatar digital ou intérprete. Já para os conteúdos em áudio, como podcasts, é necessário inserir a transcrição em texto e ter intérprete de Libras.

Também é importante que o texto possa ser redimensionado em até 200% sem prejudicar a navegação e o entendimento do conteúdo. O tamanho das fontes deve facilitar a leitura, as cores têm de seguir normas de contraste para permitir a identificação dos elementos da página e os links precisam ser fáceis de encontrar. 

Navegação simples

O visitante precisa conseguir navegar pelo site usando o teclado – um site acessível não depende do mouse – e deve ter a escolha de pausar, parar e ocultar facilmente conteúdos em movimento (como sliders).

Outro ponto de atenção é sobre a forma de apresentação de conteúdos, que não devem piscar mais de três vezes no período de 1 segundo – essa recomendação serve para não provocar convulsões. 

Sites acessíveis respeitam a hierarquia das páginas. Todas contêm título, apresentam links dentro de um contexto e permitem uma navegação de forma sequencial, de forma a preservar o significado dos conteúdos e melhorar a experiência do usuário

Conteúdo fácil de entender

Um conteúdo acessível tem texto legível e compreensível. A recomendação do W3C é que as informações sejam escritas para serem assimiladas por uma pessoa com nível fundamental completo e sejam identificadas em qualquer idioma.

Além disso, o site deve fornecer definições para palavras, expressões e abreviações que sejam incomuns. O ideal é que o texto seja construído da forma mais clara possível para facilitar o entendimento. 

Segundo o Movimento Web Para Todos, outras boas práticas de acessibilidade digital incluem:

A maioria dos princípios de acessibilidade é fácil de implementar e está associada ao time de desenvolvimento web e de design. Existem algumas ferramentas e empresas que auxiliam a deixar o site com acessibilidade, como:

Coloque em prática as diretrizes de acessibilidade na web para agregar valor à marca e ampliar a diversificação do público. Conte com a Nação Digital neste processo tão importante para o seu e-commerce. Clique no banner abaixo e marque uma conversa sem compromisso com os nossos especialistas!

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